A falta de moradia é uma crise global que afeta mais de 100 milhões de pessoas,
privando-as de um direito fundamental: o acesso a um lar seguro. No Brasil, o déficit
habitacional atinge mais de 6 milhões de moradias, com grande parte concentrada em
pequenos e médios municípios. Nessas regiões, a escassez de políticas públicas e
infraestrutura adequada agrava o problema, que resulta de fatores como pobreza
extrema, desastres naturais e falta de acesso a serviços básicos.
As consequências são devastadoras. Pessoas sem moradia enfrentam dificuldades
para suprir necessidades básicas, como alimentação e higiene, além de desafios para
obter trabalho e acessar serviços de saúde. Nos pequenos e médios municípios, onde
os recursos são limitados, as condições insalubres e inseguras em que essas pessoas
vivem aumentam os riscos à saúde e à segurança, perpetuando o ciclo da pobreza. A
arquitetura planejada pode mitigar esses problemas, proporcionando espaços mais
funcionais, seguros e adequados às necessidades das famílias. Projetos
arquitetônicos bem pensados aumentam a eficiência energética, promovem o bemestar dos moradores e garantem um uso mais racional dos recursos, melhorando a
qualidade de vida de comunidades vulneráveis.
Para enfrentar esse problema, é crucial investir em soluções habitacionais acessíveis.
O custo médio de construção de uma casa de dois quartos e 50 metros quadrados
varia entre R$ 80.000 e R$ 120.000, segundo o IBGE, o que é inviável para muitas
famílias de baixa renda. A Cycle Green, ao utilizar tecnologia de reciclagem de plástico
para construir habitações a um custo mais baixo, oferece uma solução sustentável e
acessível, que também reduz o impacto ambiental, especialmente em municípios
menores onde os desafios habitacionais são mais severos.
